Yoga

O ioga ou yoga (em sânscrito e páli: योग, IAST: yoga, IPA: [joːgə]) é um conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas originárias da Índia. A palavra está associada com as práticas meditativas e costuma ser associada tipicamente com o hata-ioga e seus āsanas (posturas) ou como uma forma de exercício.

Os principais ramos do Yoga incluem raja-ioga, carma-ioga, jnana-ioga, bacti-ioga, tantra ioga, tao yoga e hata-ioga.O raja-ioga, compilado no Ioga Sūtra de Patañjali e conhecido simplesmente como ioga no contexto da filosofia hinduísta, faz parte da tradição Samkhya.Diversos outros textos hindus discutem aspectos do ioga, incluindo os Vedas, as Upanixades, a Bagavadguitá, a Haṭhayoga Pradīpikā, a Gheraṇḍa Saṁhitā, a Śiva Saṁhitā, o Mahabhārata e diversos Tantras.

A palavra sânscrita yoga tem diversos significados, e deriva da raiz yuj, que significa “controlar”, “jungir”, “unir” ou “concentração”.Algumas das traduções também incluem os significados de “juntando”, “unindo”, “união”, “conjunção” e “meios”.

Um(a) praticante avançado(a) da ioga é chamado de iogue.

No devanágari, alfabeto utilizado no sânscrito, o termo é originalmente escrito desta forma: योग. Provém da raiz sânscrita yuj, que significa “jungir”, “cangar”, “arrear”, “atrelar”, “prender”, “juntar”. Quando se atrela o boi à canga ou jugo, ou ainda quando se junta a parelha de animais, isto significa que se está colocando esses animais em condições para o trabalho. Por isso, a raiz “yuj” também significa “adequar”, “preparar” ou “utilizar”.

A ideia de que a raiz “yuj” poderia significar “unir” no sentido de “integrar” (física ou misticamente) surge possivelmente a partir de uma afirmação vedantina que define o ioga como a “união” entre Jīvātma e Paramātma, que na verdade passam a ser um só. Mas “yuktam” (que é o particípio passado desse verbo) não significa “unido”, mas “atrelado”, “preparado” ou “adequado”.

Alguns acreditam que ioga interpretado como “união” nos meios vedantinos, carece de sentido principalmente no Advaita Vedanta, onde tudo é Brahman, o Absoluto que abarca tudo o que existe, então não há a necessidade de “união”, pois qualquer desunião, separação é mera ilusão (māyā), por isso há a descoberta da união sempre existente, a descoberta de Brahman em todas as coisas, inclusive no próprio indivíduo. Entretanto esta não é a realidade observada no nível evolutivo atual da raça humana, caracterizado pelo individualismo e pela maneira desconectada como os seres humanos se sentem em relação aos de sua espécie e aos demais seres que habitam o planeta Terra.

O entendimento de que no Yoga Sūtra essa interpretação de ioga como “união” também careceria de sentido não é correta, a crença de que somos e sempre fomos em essência o Puruṣa, a consciência incondicionada e eterna, que não precisa ser unida a nada, muito pelo contrário precisa ser desidentificada dos processos fenomenológicos da natureza (Prakrti), ainda não se mostra verdadeira no estágio evolucionário atual da raça humana.

Font desta informação Wikipédia

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